segunda-feira, 16 de abril de 2012

Matéria de Prova

Atenção turmas, exceto João Bley Noturno, está é nossa matéria de prova, imprimam e levem para a próxima aula para debatermos. Para a turma de Administração de Vendas, além desse, terá um adicional. Espalhe a notícia para os seus amigos. Leia antes da aula a matéria.


Pra que serve, afinal, o Plano de Negócios?
Um Plano de Negócios é basicamente um instrumento de planejamento, no qual as principais variáveis envolvidas em um empreendimento são apresentadas de forma organizada. 
O Sebrae São Paulo constatou por meio de pesquisa que 35% das empresas fracassam no primeiro ano de operação e 71 % não conseguem chegar a cinco anos de vida.
Obviamente, o processo de fazer planos para a criação de um novo negócio, sempre existiu, mesmo que de forma empírica ou somente na mente do empreendedor.   Mas, a montagem de um documento com a análise das principais variáveis envolvidas no futuro negócio, ordenadas segundo um modelo, ou uma ordem lógica, que é o que caracteriza um plano de negócios, é relativamente recente e se popularizou com o surgimento das chamadas empresas “ponto-com” ocorridas a partir da década de 90.  Hoje, o “Business Plan” ou Plano de Negócios, em bom português, faz  parte de nosso cotidiano e quando se fala em um novo empreendimento, quase que fatalmente se fala na elaboração de um Plano de Negócios como o primeiro passo a ser dado.

Objetivo do plano de negócios
Para a maioria dos empreendedores, a elaboração do plano de negócios tem como principal objetivo a apresentação do empreendimento a possíveis futuros parceiros comerciais como sócios, incubadoras e investidores. Porém, embora sirva muito bem para essa finalidade, consideramos que o principal benefício da montagem de um Plano de Negócio está no conhecimento adquirido pelo próprio empreendedor durante esse processo.  Desde que levada a sério, a elaboração do plano de negócios induz a realização do planejamento de forma organizada, forçando o empreendedor à reflexão. Questões como: quem é o comprador de meu produto? É possível produzi-lo a um custo comercialmente viável? Meu projeto é lucrativo? E inúmeras outras questões a serem analisadas, são determinantes para o sucesso ou fracasso do empreendimento e a busca por essas respostas tem boas chances de gerar conhecimento para o empreendedor, diminuindo incertezas e conseqüentemente os riscos para o empreendedor 
  Pode-se pensar no plano de negócios, como uma série de questões que deverão ser respondidas pelo empreendedor de forma a prepará-lo para a montagem efetiva do negócio. O quadro mostra a estrutura de um modelo de Plano de Negócios elaborado segundo esse conceito:  

Questões para o empreendedor
             Módulo
O QUE vai ser feito? POR QUEM vai ser feito?
1. O EMPREENDIMENTO
O QUE vai ser oferecido ao mercado?
2. O PRODUTO
A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir conosco?
3. O MERCADO
COMO o cliente vai ser atendido?
4. MARKETING
QUANTO gastaremos e  QUANTO teremos de retorno?
5. FINANÇAS
QUANDO realizaremos as atividades e atingiremos as metas?
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E METAS

Note que, de uma forma sintética, praticamente todos os aspectos relevantes de um empreendimento foram contemplados. Um empreendedor que seja capaz de planejar e responder satisfatoriamente a essas questões, com certeza estará melhor preparado para enfrentar o mercado.  
 Evidentemente, a montagem de um bom Plano de Negócios não garante o sucesso do empreendimento, mas, sem dúvida, representa um importante  passo nessa direção.



Para que serve?
Um plano de negócios tem várias finalidades, porém podemos destacar algumas muito importantes:

Servir como guia para o seu negócio
O foco central do plano de negócios é ser um documento que servirá como um guia para a existência da empresa. É seu papel prover informações que servirão de insumos para análise do seu negócio e para a implementação de mudanças que o tornarão mais lucrativo. Além disso, provê informações detalhadas (em todos os aspectos) do passado (caso não seja uma empresa nova), presente e futuro das suas operações.
Testar a viabilidade do negócio
É possível (e até normal) que o empreendedor não tenha uma visão completa da empresa quando teve a idéia para o seu negócio. Durante o desenvolvimento do seu plano de negócios, ele irá coletar uma série de informações que, analisadas, mostrarão a viabilidade da execução dessa idéia. Não é raro que um negócio morra nessa etapa, mas também não é raro que a idéia se transforme para que se torne viável. Varia do perfil de cada um.
Orientar o planejamento estratégico da empresa
Como o plano de negócios contém uma série de informações a respeito da empresa (passado, presente e futuro), bem como várias informações do mercado, o normal é que seja um documento utilizado para se traçar a estratégia de atuação da empresa.
Servir como documentação para atrair investimento externo
Um plano de negócios é um documento obrigatório para quem quer conseguir investimento externo e em alguns casos, também é obrigatório se você quer conseguir um empréstimo. Se você não tem dinheiro para tocar a sua idéia, ou simplesmente não quer gastar o seu próprio dinheiro nessa empreitada, o plano de negócios detalha como a injeção de capital vai alavancar as metas da empresa e aumentar a sua lucratividade. Qualquer empresa que irá lhe emprestar dinheiro vai querer saber como você vai manter um fluxo de caixa que permita que você pague suas dívidas em dia, da mesma forma que qualquer investidor vai querer que o seu dinheiro faça a empresa crescer e aumentar seus lucros (para que, consequentemente, também possa ganhar mais dinheiro).
Transmitir credibilidade
Pode parecer bobeira, mas não é. Empreendedores que produziram planos de negócios são mais respeitados do que os que não o produziram, pois compreendem a sua importância para o planejamento, gestão e crescimento da empresa.








Teorias de Administração
Que têm a ver com empreendedorismo

Teoria de shumpeter
Schumpeter construiu um sistema teórico para explicar tanto os ciclos econômicos como a teoria do desenvolvimento econômico capitalista. Ele dá características para os empresários como, por exemplo: pessoas que realizam novas combinações, são pioneiras na introdução de novos produtos e são homens com habilidades excepcionais.
Para esse economista sem inovações a vida econômica atingiria um equilíbrio estático e o acúmulo de riquezas cessaria.
Com ele surge a expressão “destruição criadora”, onde destrói-se o velho e cria-se o novo, a qual existem dois lados: o positivo (encerramento de postos de trabalhos) e o positivo (que orienta os agentes econômicos para adaptarem-se às mudanças tecnológicas).
Shumpeter aborda pontos como inovação, Lucro, e considerações mercadológicas; tudo isso voltado para o “empreendedor”.


Teoria de Drucker
Segundo Drucker Ao abrir um negócio qualquer sempre a pessoa estará correndo risco, mas não necessariamente será empreendedor por causa disso, Para Drucker “os empreendedores são pessoas que estão simultaneamente criando novos tipos de negócios e aplicando novos e insólitos conceitos administrativos”
Ele aborda a inovação como não sendo apenas o fornecimento de bens e serviços econômicos simplesmente, tem que ser os melhores bens e serviços aos consumidores.
Para Drucker Empreendedor “é alguém que aplica dinheiro com nova capacidade de produzir riqueza. Uma pessoa que inicia e desenvolve um negócio”

Teoria de Filion
Filion elaborou sua teoria, conhecida como Teoria Visionária, que diz que “o empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”,; para ele existe três tipos de visão : emergentes (idéias de produtos que se quer lançar), central (Resultado de uma ou mais visões emergentes ) e complementares (Atividades de gestão definidas para sustentar a realização da visão central)
Filion também identificou alguns elementos que são o suporte à formação da visão: Auto imagem, Energia, Liderança, dentre outros.



Características de um empreendedor
1 Transformar crise em oportunidade
Os empreendedores são otimistas. Conseguem transformar tragédia em oportunidade, fracasso em sucesso. Uma situação de desemprego pode ser encarada não como o fim do mundo, mas como o início de uma grande oportunidade de começar um negócio.
2 Empreender sem capital
A habilidade de começar com quase nada é uma das mais importantes.
O telefone, o carro da família, a dependência de empregada virando escritório: é o improviso gerando soluções para quem não tem capital. A utilização do capital de terceiros, com o tempo, faz surgir do nada verdadeiros impérios empresariais.
3 Marketing e negociação
A capacidade de vender a idéia é, sem dúvida, uma grande habilidade dos empreendedores. São capazes de vender seu peixe com uma maestria admirável. São vendedores de sua imagem profissional e de seus talentos.
4 Know-how e experiência anterior
Negócios são abertos, em geral, por ex-gerentes e executivos do mesmo ramo. Desta forma, eles já detêm uma boa rede de relacionamentos com fornecedores, concorrentes e clientes. Este networking (rede de relacionamentos) e este know-how (saber fazer), sem dúvida, têm sido a melhor vacina contra o fracasso.
5 Visão empreendedora
Aqui está a habilidade de enxergar no mercado as lacunas deixadas pelas empresas. Criam-se novos caminhos, novos horizontes que, no início, nada mais eram que uma mera intuição, um feeling.
6 Opinião própria
Não é incomum encontrarmos familiares de empreendedores dizendo que o negócio só foi para frente porque ele era um teimoso, um cabeça-dura que não ouvia ninguém. Contrariou tudo e todos, e, com a sabedoria dos mestres, soube discernir, ouvir e escutar.
7 Persistência
Esta tem sido um verdadeiro teste de paciência e resistência.
É muito comum querermos saber como certa pessoa conseguiu esperar com paciência todo aquele tempo de vacas magras. Agradecer o semear e cuidar com amor e dedicação enquanto se espera a hora da colheita é uma verdadeira virtude humana. Todos sabem que é na hora mais escura e fria da noite que o dia começa a clarear, mas poucos têm a paciência de estar acordados e alertas nessa hora.
8 Assumir riscos
É a atitude de coragem de superar o medo, de trilhar caminhos incertos, mantendo a chama da esperança acesa, a busca do sucesso. Saber calcular riscos e ousar enfrentar o novo. Aqui, é colocada em xeque nossa autoconfiança e nossa autodeterminação.
9 Ser líder e entusiasmado
Esta habilidade de se automotivar e conseguir aumentar a energia dos colaboradores e envolvidos é, sem dúvida alguma, fundamental.
Saber delegar, definir tarefas, organizar, combinar métodos e processos e, sobretudo, saber reconhecer os liderados. Aqui é a prova de fogo da auto-estima.
10 Harmonia com a missão
Se falamos Pelé, vem à nossa cabeça o futebol. Se falamos no falecido Chico Anísio, vem-nos o humor. Se falamos Roberto Carlos, pensamos em música romântica. Será que o sucesso ocorreu por acaso? Não. Ele é composto por um conjunto de habilidades e renúncias que estão alicerçadas em nossos talentos, em nossa vocação, em nossa missão. É aqui que aparece o amor, a dedicação e a entrega de corpo, alma e espírito a uma causa maior da nossa razão de viver.

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